sexta-feira, junho 02, 2006

QUANDO TEMOS DOIS LARES É ASSIM

CHOQUE

Meu sangue redistribui seu pulso
Tudo aqui se aquece
Do suspiro ao curto sufoco
Lembro de coisas, fatos que não são reais
Eles se desdobram não muito além.

Neste vôo, porém, não há registro algum
Fecho os olhos e o que enxergo
É nada além da minha verdade
Estou no ar e não fomos pelos ares
Novas histórias, mesmo as oníricas,
Escrevem-se com os pés no chão.

Sigo meu velho rumo novo, de novo
Mas só alguns ficam pra trás
Outros estão impregnados
Até no sangue, que há pouco sentia forte
Choque nas pontas dos dedos
Latejando de dor, de saudades, de esperança

Agora, outros são irreais
Então, sigo sonhando com nossas coisas
Nossos fatos sempre presentes e tão legítimos.

Por CilvaH.

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