sexta-feira, maio 12, 2006

O DÉCIMO SEGUNDO DIA




















DIA 12

Uma dúzia de dias.
Uma dúzia mais cinco anos para quem se ama.
Porque quando amamos, não basta saber que outros podem ser melhores.
Mas também não basta minha reverência.
Quero que todos saibam, lembrem, admirem,
torçam e até amem esta pessoa também.

Quem ninguém tem, nada tem
Nem um dia
Eu tenho um ano,
meus quase vinte três,
teus dezessete e muito mais.
Nem um dia a menos
Sob tua luz, sem somatizar,
eu apenas somo
o que sou e o que somos
para continuar a vibrar
ainda que seja noite fria de outono.

Amo e penso que quem merece o meu bem querer,
é merecedor do bem querer de todos que quero bem.
É o desejo de dividir.
Não tudo.
Nem porque não suporto tudo sozinho.
Mas dividir na medida em que os outros possam enxergar,
apreender e sentir o mínimo do que sinto agora, para quem sabe,
poderem compreender e realizar o mínimo do que sou feliz por te ter,
poder me conter e contar contigo.

Hoje seria mais um dia.

Não é, e nem não mais será.

CilvaH

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